domingo, 24 de julho de 2011

O CUSTO ZERO SAIU POR MILHÕES E DEU TRIBUNAL - JOÃO PINTO NO SPORTING

O contrato foi assinado em Julho de 2000. Os dirigentes da SAD do Sporting, presidida, tal como hoje, por Luís Duque, publicamente deram conta da contratação do capitão do Benfica, João Pinto, a custo zero!

Só em 22/12/04 o assunto voltou à baila. Uma carta anónima entrada no DIAP, com documentos (facturas a reclamar pagamentos em nome da empresa inglesa Goodstone Consulting), levantou suspeitas de que o custo zero afinal podia ser de mais de 10 milhões de euros e com a probabilidade de fuga ao fisco e branqueamento de capitais.

Chamado a depor em 5/05/05, João Pinto disse que tinha assinado apenas um acordo de 5 milhões de euros só para vencimentos (ver pontos nos is).

Versão diferente tiveram Luís Duque, Carlos Freitas, ao tempo director desportivo tal como agora, Soares Franco, administrador, e Rui Meireles, director financeiro da SAD sportinguista. Todos confirmaram o prémio de assinatura de cerca de 5 milhões de euros, a envolvência do empresário José Veiga e da empresa Goodstone (ver pontos nos is).

TELES ASSINOU MAS NÃO SABIA DE NADA

Foi, ainda, inquirido Miguel Ribeiro Teles, então administrador da SAD. Apesar de ter assinado o contrato revelou desconhecer os contornos do mesmo!

Na posse de depoimentos contraditórios e documentos probatórios da envolvência de José Veiga, o DIAP, em 22/11/06, deteve-o e ouviu-o (ver pontos nos is).

Perante factos apurados, o DIAP considerou José Veiga suspeito dos crimes de abuso de confiança e burla qualificada. Veiga passou à condição de arguido, ficando proibido de se deslocar ao estrangeiro e condenado a pagar uma caução de 500.000 euros cuja obrigação foi revogada, após recurso. Isto iria provocar uma tentativa de volte – face no caso.

A 23/11/06 a Sporting SAD requer ser assistente no processo e em 28/11/06 João Pinto veio pedir para ser, de novo, ouvido pelo DIAP.

A Sporting, SAD, a 5/12/06, veio mostrar uma minuta, para provar que havia um prémio de assinatura, referindo que não estava assinada porque João Pinto remeteu os seus direitos desportivos para a Goodstone a quem a Sporting, SAD ficou de pagar cerca de 4 milhões de euros.

JOÃO PINTO DÁ O DITO POR NÃO DITO

João Pinto, ao contrário do que disse em 5/05/05 afirmou, em depoimento feito a 3/01/07, que afinal exigira ao Sporting, através de José Veiga, 4 milhões de euros como prémio de assinatura, tendo recebido, até ali, 3. 250 Milhões de euros. Disse, ainda, que Veiga nada recebeu. Entrou no DIAP como testemunha e saiu como arguido.

BUSCA DA PJ AO ESCRITÓRIO DE TELES

As peripécias que se seguiram foram muitas. Envolveram até uma busca ao escritório de Miguel Ribeiro Teles, na altura dirigente da SAD. A PJ foi lá descobrir um documento assinado por João Pinto e pelo Sporting onde o jogador se responsabilizava por eventuais pedidos de pagamento ao Sporting por parte da Goodstone. Estava num envelope lacrado, e Ribeiro Teles disse que desconhecia o seu conteúdo.

BASE DA ACUSAÇÃO

Ministério Público: ”(…)O arguido João Pinto agiu de comum acordo com o arguido José Veiga e, através deste com os arguidos Luís Duque e Rui Meireles, tendo cada um deles praticado os actos necessários a que o arguido João Pinto recebesse através da Goodstone, sociedade estranha ao negócio, as quantias relativas ao prémio de assinatura, ocultando o seu recebimento à Administração Tributária, não pagando o imposto devido. Os arguidos João Pinto e José Veiga, de comum acordo, praticaram os actos necessários a que verbas transferidas pelo Sporting para a Goodstone viessem a ser depositadas na conta de João Pinto. (…) Os arguidos João Pinto, José Veiga, Luís Duque e Rui Meireles, praticaram os actos, conhecendo-os, querendo praticá-los e sabendo ser proibida por lei a sua conduta. (…)”

OS 4 arguidos vão ser julgados a 23/1/2012, por:
- João Pinto e José Veiga estão acusados de fraude fiscal agravada e branqueamento de capitais.
- Luís Duque e Rui Meireles são acusados de fraude fiscal qualificada.

PONTOS NOS IS

1 - João Pinto

5/5/05 – “ Acordei com o Sporting auferir, como salário, a quantia de 1 milhão de contos (5 milhões de euros) por quatro épocas (2000 a 2004. Não recebi nenhum valor aquando da assinatura do contrato. Nunca ouvi falar da sociedade Goodstone.”

2 – João Pinto

3/01/07 – “ Exigi ao Sporting, através de José Veiga, a quantia de 4 milhões euros a título de prémio de assinatura do contrato. José Veiga nada recebeu pela intermediação.”

3 - Luís Duque

11/07/06 - “As negociações foram intermediadas por José Veiga. Carlos Freitas representou o Sporting. O contrato previa verbas para prestação de trabalho e para pagar a uma empresa estrangeira, detentora dos direitos desportivos do jogador.”

4 - José Veiga

20/11/06 - “Não intervim profissionalmente na contratação de João Pinto. As negociações com o Sporting foram sempre acompanhadas pelo jogador. Não recebi qualquer contrapartida relativa à sua contratação. Não tenho qualquer relação com a Goodstone.”

5 - Rui Meireles

21/04/05 - “ Além do contrato de trabalho desportivo deveria ser pago a João Pinto 4.200 milhões euros através da Goodstone. As condições do contrato foram discutidas com Veiga. Noutras transferências, já lhe havíamos pago comissões através da Goodstone.

Carlos Severino – A Versão sintetizada foi publicada no Correio da Manhã em 23/7/2011.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FUTRE - Pinto da Costa queria Jordão, Pedroto o ‘miúdo’

Jordão esteve na calha no ataque do FCPorto ao Sporting no defeso de 84. Pinto da Costa queria o leão que jogou, anos antes, no Benfica mas acabou por contratar Futre.

PINTO DA COSTA INCENTIVA FUTRE

“Aí [Sporting] não, mas aqui [FCPorto] serás tu e mais dez” garante Futre ter ouvido da boca de Pinto da Costa quando, ao telefone da Casa do FCPorto em Lisboa, falou a primeira vez com o presidente dos dragões. Haveria de ouvir, outra vez, palavras idênticas quando chegou à Invícta.

Futre foi para o FCPorto após incursão do Sporting nas Antas. João Rocha, presidente dos leões, contratou os médios Sousa e Jaime Pacheco. Pinto da Costa respondeu – lhe: chegou a acordo com Futre socorrendo-se da famigerada lei da falta de condições psicológicas.

PROPOSTA EM PAPEL PARDO

Antes de ‘fugir’ do Sporting, Futre apresentou proposta de aumento de vencimento a Armando Biscoito, ao tempo secretário – geral do clube. O ex jogador diz que não sabe se a proposta chegou ao presidente João Rocha. Biscoito esclarece: “Apareceu-me com números que não me recordo, escritos em folha de papel pardo! Naquele dia não consegui falar com o presidente [João Rocha]. Falei no dia a seguir. Quando procurei Futre, para entabular negociações, ele tinha ido ao Centro de Medicina em Lisboa, e nunca mais voltou a Alvalade! Foi ‘interceptado’ por Perez Andion, representante do FCPorto em Lisboa, como o próprio me contou mais tarde.”

Carta da FPF Trama Sporting

Armando Biscoito garante que tudo fez para resgatar Futre. “Dei indicações na secretaria para não se aceitar nenhuma carta registada vinda do Futre, para evitar a rescisão por causas psicológicas. Passados 25, 26 dias recebemos uma carta registada da FPF e, para nosso espanto, lá dentro estava o documento, assinado pelo jogador, que tínhamos evitado receber. Tudo acabou. A FPF esteve, lamentavelmente, em conluio com Futre e com quem o contratou!”

Relatório Para Empréstimo

Joseph Venglos está ligado à ‘fuga’do esquerdino. O técnico leonino preocupava-se com o desenvolvimento físico de Futre. O jovem tinha problemas de crescimento (ver caixa) e disso deu conta Venglos num relatório onde recomendava, apurou o Correio Sport, que o avançado fosse rodar noutro clube da 1ª Divisão. O treinador acabou por deixar Alvalade. O sucessor ficou com a ‘batata quente’. John Toshack decidiu do empréstimo, à Académica, que não se concretizaria.



A FUGA


Em segredo, o jogador viajou para o Porto na companhia do ‘amigo’ do FCPorto, Domingos Pereira, e ainda do dirigente, Alexandre Magalhães, portador do contrato, cumprindo assim o desejo do treinador. “Pinto da Costa queria o meu colega [Jordão], mas foi o José Maria Pedroto que optou por mim, pelo miúdo”, disse Futre ao Correio Sport.


No Esconderijo da Invicta


Como Futre tinha contrato com os leões, os dirigentes do seu novo clube ‘esconderam-no’ até tudo se resolver. Foi para casa de Álvaro Braga Jr., do departamento de futebol portista, onde ficou três meses. “ Os pais, preocupados, ficaram felizes por saber que ele ia morar na minha residência.”

GANHAR 30 VEZES MAIS


Sabedor do que se passava, Pinto da Costa propôs ao jogador um contrato de 27.000 contos (135.000 euros) por época, mais carro e casa, cerca de 2200contos mês (11.000 euros). Futre ganhava 70 contos mês (350euros) no Sporting.

SPORTING TENTOU TUDO PARA RECUPERAR FUTRE

Mas até ter recebido a carta da FPF o Sporting não desistiu como refere Armando Biscoito:”Fui ao Montijo com o advogado do Sporting, João Gaspar. Negociei com o irmão e os pais de Futre, avançando com uma verba a rondar os 18.000 contos (90.000euros) por época, 1500 contos mensais (7.500 euros), mas nada feito.”

PROTAGONISTAS


1 – O único arrependimento

Futre confessa ao Correio Sport que só se arrepende de: “não ter dito nada ao ‘Manel’ [Manuel Fernandes]. Fiquei na dúvida. Ele era o capitão e podia deixá-lo numa posição complicada. Optei por nada dizer. Só os meus pais e o meu irmão é que sabiam.”

2 – A cinta do tratamento para o crescimento

O jovem Futre tinha um problema nas costas que lhe estava a atrapalhar o crescimento. “Entre os 15 e os 17 anos usei uma cinta nas costas para me ajudar a corrigir um problema de crescimento, confessa o ex. avançado.

3 – Só foi a casa no Natal e de costas guardadas

Futre chegou ao Porto em Junho de 84 e só regressou a casa dos pais no Natal daquele ano. “ Vim ao Montijo acompanhado pelo “vovô” Domingos Pereira e por um guarda – costas, não fosse o diabo tecê-las”, recorda o esquerdino.

4 – As diferenças entre Oliveira (Sporting) e Frasco (FCPorto)

Octávio Machado (adjunto do FCPorto) salienta que os hábitos de vida de Futre foram alterados para realçar o seu potencial. “No Sporting ele partilhava o quarto com o Oliveira. No FCPorto passou a ter como companheiro o Frasco, o que não era propriamente a mesma coisa.”


5 – A transferência para o Atlético de Madrid adiada por um ano


Futre consultou José Eduardo, presidente do Sindicato de Jogadores, Paulo Relógio, advogado do Sindicato de Jogadores após a segunda época no FCPorto. Havia uma proposta milionária do Atlético de Madrid. “Aconselhámos o jogador a não sair”, disse o, também, ex jogador do Sporting.

Carlos Severino - Publicado em Ficheiros Secretos, Correio da Manhã, 16/7/2011

sábado, 9 de julho de 2011

João Pinto: Valentim Loureiro trama Sporting

Um empregado de Luís Filipe Vieira foi uma das peças-chave no Verão Quente de 93: o Sporting foi à Luz contratar Paulo Sousa e Pacheco, gastando 85 mil euros/mês. O Benfica preparava-se para perder ainda João Pinto, desviado para Torremolinos, mas Jorge de Brito foi resgatá-lo, dando-lhe mais 200 mil euros do que o rival. O ‘Correio Sport’ conta-lhe todos os pormenores.

O Benfica passou a perna ao Sporting na época de 1992/93. O boavisteiro João Pinto e Paulo Futre (Atlético de Madrid) estiveram com um pé nos leões mas, à última hora, foram desviados para a Luz.
No Verão Quente de 93, surgiu a oportunidade para Sousa Cintra, presidente do Sporting, se vingar. O alerta para salários em atraso no Benfica soou em Alvalade, e o ataque sportinguista não se fez esperar.
Valdemar Sousa, sócio do Sporting, e um adepto leonino foram peças-chave na operação. Sousa trabalhava numa empresa de Luís Filipe Vieira, hoje presidente do Benfica, e o adepto sportinguista era funcionário de uma agência bancária na Praça dos Restauradores (Lisboa), como recorda, ao Correio Sport, Abílio Fernandes, que foi vice-presidente e director do futebol profissional dos leões: "Pelas ‘dicas’ que nos deram, ficámos a saber que a tesouraria do Benfica estava ‘nas lonas’. Havia dois meses de ordenados em atraso."

Pacheco foi o primeiro alvo leonino. Abílio Fernandes fez o contacto, e a proposta de contrato (ver caixa) foi logo aceite. Pacheco, hoje empresário da restauração, assume que a mudança para Alvalade se prendeu, tão-só, com razões "pessoais e profissionais", as quais não quis aprofundar.
Seguiu-se Paulo Sousa. O contrato do centro-campista foi assinado por um montante superior (ver caixa). O médio teve de ‘esconder-se’ uns dias no Algarve, em casa de um amigo, e só reapareceu em público na apresentação em Alvalade. Valdemar Sousa (ver noutra peça) acompanhou todos os passos do até então benfiquista.

NO AVIÃO DE CINTRA

Com João Pinto, o tratamento foi de choque. O Sporting pagou logo 30 mil contos (150 mil euros) à cabeça, por um contrato de três épocas, no valor de 350 mil contos (1 750 000 euros).
A preocupação de esconder João Pinto era grande. Abílio Fernandes revela os pormenores: "Logo naquela noite, mudámos os pertences do jogador de um apartamento que era do Benfica para uma casa do Sporting, na Quinta do Lambert, em Lisboa. Depois, João Pinto viajou, secretamente, no avião de Sousa Cintra, para Torremolinos [Espanha]."

SOGRA DÁ ‘DICA’ A MAJOR

Com tudo controlado pelo Sporting, pensavam os seus dirigentes, entra em acção Valentim Loureiro (não respondeu às nossas perguntas). Jorge de Brito, presidente do Benfica, contactou com o homólogo e terá ameaçado o major de não pagar a tranche em falta pela transferência de João Pinto do Boavista para a Luz.
Sousa Cintra não tem dúvidas em afirmar que foi Valentim Loureiro (curiosamente, sócio do Sporting) quem informou sobre o local onde estava escondido João Pinto: "Ele soube o contacto do jogador através da sogra do João [Pinto] e ‘virou-lhe a cabeça’. Depois, deu a morada a Jorge de Brito, que o foi lá buscar."

BRITO E A MALA DO DINHEIRO

O presidente encarnado viajou, de carro, para Torremolinos, com uma pasta cheia de dinheiro e um contrato para assinar: 390 mil contos (1 950 000 euros) por três épocas, ou seja, mais 40 mil contos (200 mil euros) do que o valor oferecido pelo Sporting. Brito acertou tudo com o avançado e trouxe-o, de novo, para a Luz, promovendo uma conferência de imprensa. Até parecia que estava a apresentar um reforço.

ORDENADOS DOS REFORÇOS
O ‘Correio Sport’ pode hoje avançar os ordenados da dupla de benfiquistas contratados no Verão Quente de 93 pela Direcção de Sousa Cintra. Uma diferença de dez mil euros separava os vencimentos: Pacheco recebia 7500 contos (37 500 euros) mensais. "O jogador mostrou-se bastante receptivo e num instante chegámos a acordo", conta Abílio Fernandes, lembrando que as negociações com Paulo Sousa decorreram de forma sigilosa. O contrato, sabe--se agora, foi assinado por 9500 contos (47 500 euros) por mês.

PROTAGONISTAS

João Pinto só devolve 150 mil euros em 2005
João Vieira Pinto recebeu 30 mil contos (150 mil euros) por conta do contrato com o Sporting, no Verão de 93. Na altura, não devolveu a verba aos leões. Apenas o fez em 2005, aquando do acerto de verbas pelo contrato assinado no Verão de 2000 com o clube leonino.

Leões também tentam Rui Costa e Isaías
Abílio Fernandes foi o homem que atacou o ‘ninho da águia’. Garantiu as contratações de Pacheco e Paulo Sousa. Mas quis ir mais longe, como revela ao Correio Sport: "Ainda tentámos Rui Costa e Isaías mas não foi possível."

Sócio do Sporting ‘dorme’ com Paulo Sousa
"Sousa Cintra incumbiu-me de andar sempre com o Paulo Sousa durante o tempo que duraram as conversações. E, na véspera da assinatura do contrato, Cintra pediu-me para ‘dormir’ com o Paulo Sousa, com receio de que ele mudasse de ideias", conta Valdemar de Sousa.

Pacheco contra troca de Robson por Queiroz
"A minha ida para o Sporting foi o princípio do fim da minha carreira. A troca de Bobby Robson por Carlos Queiroz foi nefasta para o grupo. O professor tinha um péssimo relacionamento com os jogadores de quem não gostava", assume António Pacheco.

Cintra e Brito: amigos, amigos, clubes à parte
"Os ataques do Benfica ao Sporting, e vice--versa, não ‘mexeram’ com a amizade que tinha por Jorge de Brito. Fui amigo dele até ao seu falecimento. Afinal, ele defendeu o seu clube e eu apenas tentei defender o meu", disse Sousa Cintra.

Carlos Severino

FICHEIROS SECRETOS DO FUTEBOL PORTUGUÊS/ CORREIO DA MANHÃ - 9 de Julho 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

FICHEIROS SECRETOS

Pois é, tenho andado ausente. Mas há uma razão: estou a contar "estórias" no Correio da Manhã, num projecto chamado Ficheiros Secretos do Futebol Português!

É já este Sábado que sai a primeira história. Espero que gostem. Pelo menos durante 3 meses vai haver Ficheiros Secretos do Futebol Português aos sábados.

É mais um experiência. Espero corresponder ao desafio feito por Octávio Ribeiro, um "velho" companheiro que conseguiu tornar o CM imbatível. 

E pronto, está justificada a minha ausência. Leiam os Ficheiros e fiquem a saber muitas novidades deste mundo da bola,  onde acontecem tantos episódios que nem lhes passa pela cabeça.


Carlos Severino