quinta-feira, 10 de março de 2011

SPORTING - O DINHEIRO E AS ELEIÇÕES

JÁ OLHARAM PARA O POTE?

Já lá diz o povo, na sua sabedoria, para retratar situações complicadas que: "cada cavadela  uma minhoca". Nada melhor para exemplificar o legado de José Bettencourt. Para além dos desastres entre compras e vendas de jogadores, entrada e saídas de,treinadores e directores desportivos, VMOCS e outras que tais, agora aparecem pagamentos por conta em passes de jogadores, dinheiro adiantado de bilheteira e de transmissões televisivas e ainda falta saber o que vem por aí!

Os, para já, candidatos a candidatos não parecem muito afectados conm o que vai surgindo, o que começa a cheirar a irresponsabilidade pois o que herdar a pasta de JEB vai ter muitas dores de cabeça e precisará de muitos antídotos para atacar a "besta negra" que resulta dos desvarios do anterior presidente e não só.  De uma forma ou de outra, os que se posicionam para se sentarem no cadeirão do poder (se ainda houver cadeirão) estão a falar em arranjar milhões como quem fala de batatas fritas, mas ainda não vi nenhum a dizer que vai avançar com dinheiro do seu bolso.

A RECEITA DO SUCESSO?

Claro que é bom que haja ideias para gerar receitas que possam assegurarar os vencimentos de quem labora no Sporting e para assegurar os investimentos na tal equipa competitiva, que todos anunciam como necessária, para atacar os bons resultados pois são esses que podem trazer retorno. Dito assim até parece fácil, mas na prática tudo se torna diferente. E quem não encarar a "besta negra das contas" com realismo e  com a certeza de que tem por ali um grande obstáculo para contornar, então vai durar pouco tempo em Alvalade. A situação como está, desconfio,  já nem com Campeonatos lá vai.

Mas o que "o povo gosta" é de ouvir falar os "salvadores" a anunciarem  milagres com nomes sonantes de treinadores, jogadores e directores desportivos. E afinal do que vale ter essa gente toda se não houver dinheiro para lhes pagar; se não houver uma gestão interna com liderança forte e marcante;  se não houver uma estratégia no futebol que passe por uma gestão eficaz de bastidores; se não houver uma estrtégia de comunicação sólida e a uma só voz". Se não houver nada disto, é preferível fechar e começar tudo de novo.

Vamos aguardar pelo resultado eleitoral e pelo dia seguinte para se perceber se o Leão tem "garras" para singrar na "selva" dominada por dragões e águias!

Carlos Severino